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Arouca – Portugal deverá manter a sua vocação “integracionista”, mantendo-se “presente” nas “políticas centrais” da União Europeia (UE), defendeu, este sábado, em Arouca, o embaixador Seixas da Costa.
O diplomata de carreira – representou o nosso país nas Nações Unidas e noutros fóruns internacionais, tendo também servido em países como a França e o Brasil – foi convidado do Círculo “Cultura e Democracia” para, no âmbito das “Conferências de Arouca”, debater o posicionamento de Portugal numa Europa e num Mundo marcados por fenómenos como o Brexit – a saída do Reino Unido da UE – e a ascensão de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América.
O antigo secretário de Estados dos Assuntos Europeus do Governo de António Guterres vincou que o interesse português determina a permanência em políticas como Schengen e a moeda-única.
Seixas da Costa avisou que as incertezas internacionais podem conduzir a UE para um caminho desagregador, que, por exemplo, leve a uma refundação do euro, apenas em torno de um núcleo de países que possa respeitar todas as regras financeiras do Tratado Orçamental. “Nesse caso, Portugal ficaria fora da moeda única”, sublinhou, apontando que essa via reforçaria a “periferização” do nosso País.
Escrito por Redacção
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