Futuro da Linha do Vale do Vouga em debate

Rosa Margarida
A Linha do Vale do Vouga assume particular relevância, no âmbito das prioridades estabelecidas pelos municípios do norte do distrito de AveiroPaulo Soares

A modernização da Linha do Vale do Vouga “permitirá criar um sistema de mobilidade de classe mundial”, defende Nuno Freitas, ex-presidente da CP e especialista em transportes e vias de comunicação, sublinhando que os concelhos do norte do distrito de Aveiro podem ter “um metro de superfície bem integrado nas zonas urbanas” da sub-região.

“A Linha do Vale do Vouga assume particular relevância, no âmbito das prioridades estabelecidas pelos municípios da AMTSM, nomeadamente tendo em vista a melhoria da sua rede de acessibilidades e consequente promoção da coesão territorial, fortalecimento da competitividade da região e consolidação dos aglomerados urbanos”, podia ler-se no convite do evento, que decorreu no Europarque, em Santa Maria da Feira, no passado dia 02 de fevereiro.

A conferência contou com apresentação do “Estudo da Requalificação Urbana da Linha do Vouga”, por Pedro Meda, do Instituto da Construção da Faculdade do Porto; “Opções para a reabilitação da Linha do Vouga e plano de concretização”, por Nuno Freitas, e “A Linha do Vouga no Plano Ferroviário Nacional”, por Paulo Melo, das Infraestruturas de Portugal.


Nuno Freitas foi um dos palestrantes da conferência “A Linha do Vouga – Que Futuro?”, organizada pela Associação de Municípios das Terras de Santa Maria (AMTSM), que reúne as autarquias de Espinho, Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca.

Rosa Margarida

Paulo Soares (fotos)